terça-feira, 31 de maio de 2011

Meio Maysa

As vezes fico meio Maysa.As vezes não,quase sempre,bebendo demais,fumando demais,fazendo merda demais.Saio sem dar alguma satisfação a familia, só volto dois dias depois, e aii de alguém falar alguma coisa.
As vezes acordo meio,me traz uma bebiba e um cigarro e cai fora,fico meio estressada e afogo as magóas na bebiba e quebrando tudo que vejo pela frente.
Eu sou assim.sendo feliz,ou pelo menos tentando ser.

...


Tá.Eu sei,as vezes pode parecer obsessão,mas não é culpa minha,a culpa é sua.Quem mandou você ser assim,tão inesquecivel,tão envolvente,tão..seilá...tão tudo...
As vezes tenho vontade de sair gritando seu nome por ai,as vezes tenho vontade de correr pros seus braços e dizer o quanto te amo,mas tenho medo de me confessar.Fico noites em claro pensando em nós dois,pensando do nosso amor,de como  eu gostaria que fosse.
Tudo o que eu olho lembra você,toda conversa que começa termina em você,fico o dia inteiro lembrando doa nossos momentos juntos...e que momentos...
Será que vai ser sempre assim,eu ficar apenas imaginando nós dois juntos de verdade?estou cansada de ficar assim como estamos,estou cansada já desse papo de "deixar rolar".
Por que você não decide logo o que quer.Eu por você espero o tempo que for.E se você quiser ficar assim desse jeito mesmo, eu fico,por que qualquer coisa é melhor do que ficar sem você.

Detonautas - Silêncio (Ao Vivo)


Me ENCANTAAAA!!!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu odeio


Eu odeio o jeito como eu preciso tanto de você.
Odeio ficar esperando horas pra te ver,esperando ansiosamente um olhar,uma palavra.Eu odeio te ver e te desejar tanto,odeio querer tanto seu abraço,odeio como você me beija.Eu odeio não ser forte o bastante para não me importar com você.Odeio ser tão efusiva ao se tratar de você.Parece que nunca é o bastante,parece que nunca é o suficiente.Odeio o modo como você me olha me desejando.Odeio como o meu coração bate quando você me abraça forte e diz que sentiu minha falta.Eu odeio te amar tanto.

Seguir em frente



Nada é como nós gostaríamos que fosse,por isso,me levanto,enxugo minhas lagrimas.E corro atrás, eu não vou ficar esperando que alguém apareça para me levantar.
Levantarei por mim mesma e vou lutar pelos meus sonhos.
Por alguma coisa que faça sentido.E que me faça bem.Vou esquecer de todos aqueles que me fizeram  e fazem mal.não vou mais me preucupar por aqueles que não derão nenhum passo por mim.

domingo, 15 de maio de 2011

Só pra você





Ás vezes eu sinto tanto a sua falta que me dá vontade de desistir de tudo, porque as coisas não fazem muito sentido sem você por perto, os dias são tão normais, as noites são frias e minhas lágrimas são de pura dor. Mas, tem dias que eu me sinto forte o suficiente pra enfrentar qualquer coisa, pra destruir qualquer tipo de dor e pra conseguir apagar você da minha memória. Na verdade, foi você quem me deixou aqui, foi você quem preferiu partir, foi você que não pensou no quanto isso me deixaria triste, sozinha e amargurada. A culpa é toda sua. Agora, eu dúvido de você e de tudo que você me disse, hoje eu tenho a certeza de que eu preferiria não ter conhecido você, trocaria tudo para não estar no mesmo lugar que você naquela noite, enfim … Tudo, só para que nossas vidas jamais tivessem se cruzado. Todo bem que você me fez sentir um dia, se duplicou e o resultado é essa dor imensa que faz morada dentro do meu coração, destrói tudo aquilo que um dia eu construi pra você, só pra você.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O medo do amor







Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. 

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. 

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. 

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. 

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.